Quando a transição se torna potência

 

Mudanças carregam um estigma: muitas vezes são vistas como rupturas dolorosas, perdas ou até como fracassos. Mas, se olharmos com mais atenção, toda transição guarda um convite silencioso: o de nos tornarmos mais inteiros.

Nas organizações, esse movimento é constante. Gente que entra, gente que sai. Estruturas que se redesenham. Estratégias que mudam de rota. Em cada uma dessas passagens, algo se desfaz para abrir espaço ao novo.

No nível individual não é diferente. Uma promoção inesperada, um desligamento, um projeto que se encerra ou mesmo uma reorientação de carreira: transições que mexem com a identidade e com a forma como cada talento se reconhece dentro do trabalho.

E é justamente aí que está a potência.

🔹 Transição como ponto de partida

Quando acolhida com consciência, a transição deixa de ser apenas uma ruptura para se transformar em processo de lapidação. Ela expõe vulnerabilidades, mas também evidencia forças que talvez estivessem adormecidas.
O fundo do poço pode ser, sim, um ponto de partida — para pessoas e organizações.

🔹 O papel das empresas

Empresas que compreendem isso não tratam transições apenas como “etapas burocráticas”.
Criam rituais de passagem, cuidam das narrativas, oferecem apoio e constroem pontes para que o talento siga sua jornada — dentro ou fora da organização.
Essa é a diferença entre um RH que administra processos e uma área de Talentos & Cultura que cria futuro.

🔹 A potência humana em movimento

Na essência, transições nos lembram de que nada é estático: talentos se transformam, culturas evoluem, negócios se reinventam.


E quando esse movimento é cuidado, ele não só fortalece pessoas, mas também abre espaço para organizações mais adaptáveis, humanas e prósperas.

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